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Prova de História com gabarito comentado



1.   Ao analisar o processo de conquista da América pelos espanhóis, o historiador Héctor Bruit afirmou:

“O que mais chama a atenção em todo esse processo da conquista americana é a atitude dos indígenas em relação ao cristianismo. Documentos diversos atestam que os índios simulavam ser cristãos por meio dos significados das formas, rituais e gestos da nova religião, mas no fundo a simulação lhes permitia encobrir suas crenças idólatras”
Héctor Hernan Bruit. Bartolomé de las Casas e a simulação dos vencidos. Campinas/São Paulo: Editora da UNICAMP/Iluminuras, 1995, p.16.


É correto afirmar, pela análise do excerto, que
a) a conquista militar dos espanhóis possibilitou a imposição do cristianismo no continente americano. Por isso, tentativas de sobrevivência e ressignificação de símbolos religiosos, por parte dos indígenas, não surtiram efeito.   
b) a conquista da América envolveu complexas relações entre conquistadores e conquistados. Nessas relações, concepções religiosas, estratégias de domínio e sobrevivência e ressignificação de símbolos se fizeram presentes.   
c) as relações entre espanhóis e indígenas foram permeadas por conflitos e estranhamentos culturais. Daí a necessidade europeia de impor o cristianismo aos nativos e, com isso, angariar fundos pecuniários à Igreja na América.   
d) os conquistados, ao ressignificar símbolos culturais dos conquistadores espanhóis, simularam a sobrevivência de sua própria cultura. Daí a facilidade com que as populações nativas foram aculturadas durante a conquista.   
e) os embates culturais foram constantes em todo o processo da conquista. Nesses embates, o consenso pela autodeterminação das populações indígenas ajuda a explicar o sucesso do empreendimento espanhol na América.   
  
2.   Os escravos provenientes da África chegaram à América espanhola junto com algumas das primeiras expedições. No primeiro e no segundo quartel do século XVI, vamos encontrá- los trabalhando no bateamento dos rios auríferos mais ricos e em outros locais de trabalho onde os lucros eram elevados ou não existia força de trabalho indígena, ou ambas as coisas. De modo geral, devido às distâncias e aos custos envolvidos, a aquisição e a manutenção dos escravos africanos eram mais onerosas que as dos índios de aldeia, e não havia aldeia agrícola autossuficiente à qual pudessem retornar na baixa temporada.

(Murdo J. Macleod. Aspectos da economia interna da América Espanhola Colonial. Em: Leslie Bethell (org.). História da América Latina v. 2: América Latina Colonial, 1998)


Entre as razões para o emprego crescente da mão de obra africana escravizada na América espanhola, é correto identificar:
a) a intensificação da exploração de metais preciosos como ouro e prata no sul da América do Sul, na região do Rio da Prata, o que exigiu a mobilização de um grande contingente de trabalhadores.   
b) a interiorização da ocupação espanhola especialmente no México e na América Central, o que forçou o deslocamento de negros escravizados para essas regiões de forma a impulsionar a presença de colonos.   
c) o desenvolvimento da monocultura de exportação especialmente na região do Caribe e no norte da América do Sul, o que proporcionou capital excedente suficiente para permitir a aquisição de africanos escravizados.   
d) a decadência do tráfico de escravos e o consequente barateamento de negros africanos escravizados nas colônias, o que estimulou os grandes proprietários da costa do Pacífico a adotarem essa mão de obra.   
e) o estabelecimento do sistema de plantation na região andina, o que determinou a utilização, pelos grandes proprietários, da mão de obra escrava, para sustentar o latifúndio monocultor.   
  
3.   Leia o poema abaixo:

Amor América

Antes do chinó e do fraque
foram os rios, rios arteriais:
foram as cordilheiras em cuja vaga puída
o condor ou a neve pareciam imóveis;
foi a umidade e a mata, o trovão,
sem nome ainda, as pampas planetárias.

O homem terra foi, vasilha, pálpebra
do barro trêmulo, forma de argila,
foi cântaro caraíba, pedra chibcha,
taça imperial ou sílica araucana.
Terno e sangrento foi, porém no punho
de sua arma de cristal umedecido
as iniciais da terra estavam escritas.

Ninguém pode
recordá-las depois: o vento
as esqueceu, o idioma da água
foi enterrado, as chaves se perderam
ou se inundaram de silêncio ou sangue.

Não se perdeu a vida, irmãos pastorais.
Mas como uma rosa selvagem
caiu uma gota vermelha na floresta
e apagou-se uma lâmpada da terra.

Estou aqui para contar a história.
Da paz do búfalo
até as fustigadas areias
da terra final, nas espumas
acumuladas de luz antártica,
e pelas Lapas despenhadas
da sombria paz venezuelana,
te busquei, pai meu,
jovem guerreiro de treva e cobre,
ou tu, planta nupcial, cabeleira indomável,
mãe jacaré, pomba metálica.

Eu, incaico do lodo,
toquei a pedra e disse:
Quem me espera? E apertei a mão
sobre um punhado de cristal vazio.
Porém, andei entre flores zapotecas
e doce era a luz como um veado
e era a sombra como uma pálpebra verde.

Terra minha sem nome, sem América,
estame equinocial, lança de púrpura,
teu aroma me subiu pelas raízes
até a taça que bebia, até a mais delgada
palavra não nascida de minha boca.

NERUDA, Pablo. Canto Geral. São Paulo: Círculo do Livro.1994, p. 17-18.


A partir da visão expressa no poema, é CORRETO afirmar sobre o contato entre os povos na América que
a) o convívio estabelecido a partir do séc. XV entre indígenas e europeus favoreceu a permanência da cultura nativa e o estabelecimento de um pacto de exclusivismo comercial com espanhóis, respeitando os domínios existentes no continente.   
b) houve mortes de nativos durante os confrontos destinados a pilhagem e ocupação do território, mas um grande número de indígenas foi dizimado em função do adoecimento, particularmente por varíola, devido ao contato com os europeus.    
c) o controle estabelecido pelos espanhóis sobre os indígenas que sobreviveram após os primeiros contatos foi por aprisionamento e castigos, seguido de imediata negociação e liberação para o trabalho pago por jornadas diárias.    
d) diante da divisão entre os povos indígenas (principalmente porque disputavam territórios e escravizavam povos nativos dominados), a inferioridade bélica dos europeus não foi um problema, com isso, muitos indígenas se aliaram aos espanhóis na exploração das riquezas naturais, convertendo-se imediatamente ao cristianismo.    
e) ainda que houvesse vários povos indígenas no continente, a forma como organizavam o seu modo de vida era idêntica, inclusive o seu calendário agrícola, militar e religioso.    
  
4.   O encontro entre o Velho e o Novo Mundo, que a descoberta de Colombo tornou possível, é de um tipo muito particular: é uma guerra – ou a Conquista –, como se dizia então. E um mistério continua: o resultado do combate. Por que a vitória fulgurante, se os habitantes da América eram tão superiores em número aos adversários e lutaram no próprio solo? Se nos limitarmos à conquista do México – a mais espetacular, já que a civilização mexicana é a mais brilhante do mundo pré-colombiano – como explicar que Cortez, liderando centenas de homens, tenha conseguido tomar o reino de Montezuma, que dispunha de centenas de milhares de guerreiros?

TODOROV. T. A conquista da América. São Paulo: Martins Fontes. 1991 (adaptado).


No contexto da conquista, conforme análise apresentada no texto, uma estratégia para superar as disparidades levantadas foi
a) implantar as missões cristãs entre as comunidades submetidas.   
b) utilizar a superioridade física dos mercenários africanos.    
c) explorar as rivalidades existentes entre os povos nativos.    
d) introduzir vetores para a disseminação de doenças epidêmicas.    
e) comprar terras para o enfraquecimento das teocracias autóctones.    

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:
Leia o texto para responder à(s) questão(ões) a seguir.

Em 1500, fazia oito anos que havia presença europeia no Caribe: uma primeira tentativa de colonização que ninguém na época podia imaginar que seria o prelúdio da conquista e da ocidentalização de todo um continente e até, na realidade, uma das primeiras etapas da globalização.

A aventura das ilhas foi exemplar para toda a América, espanhola, inglesa ou portuguesa, pois ali se desenvolveu um roteiro que se reproduziu em várias outras regiões do continente americano: caos e esbanjamento, incompetência e desperdício, indiferença, massacres e epidemias. A experiência serviu pelo menos de lição à coroa espanhola, que tentou praticar no resto de suas possessões americanas uma política mais racional de dominação e de exploração dos vencidos: a instalação de uma Igreja poderosa, dominadora e próxima dos autóctones, assim como a instalação de uma rede administrativa densa e o envio de funcionários zelosos, que evitaram a repetição da catástrofe antilhana.

(Serge Gruzinski. A passagem do século: 1480-1520: as origens da globalização, 1999. Adaptado.)



5.   As epidemias provocadas pelos contatos entre europeus e povos autóctones da América
a) demonstraram o risco da expansão territorial para áreas distantes e determinaram o imediato desenvolvimento de vacinas.    
b) representaram uma espécie de guerra biológica que afetou, ainda que de forma desigual, conquistadores e conquistados.   
c) provocaram a interdição, pelas cortes europeias, da circulação de mulheres grávidas entre os dois continentes.   
d) foram utilizadas pelos nativos para impedir o avanço dos europeus, que contraíram doenças tropicais, como a febre amarela e a malária.   
e) levaram à proibição, pelas cortes europeias, do contato sexual entre europeus e nativos, para impedir a propagação da sífilis.    
  
6.   Os problemas ocorridos na colonização das ilhas do Caribe podem ser considerados “exemplares para toda a América”, pois geraram
a) a identificação de uma grande oportunidade, para nativos e europeus, de conviver com outros povos e desenvolver a tolerância e o respeito a valores morais e culturais diferentes.    
b) o temor, nos indígenas, diante da ambição europeia e a percepção, pelos europeus, da dificuldade de estruturar o empreendimento colonial e manter o controle de terras e povos tão distantes.   
c) o início de um longo conflito entre os europeus e as populações nativas, que provocou perdas humanas e financeiras nos dois lados, inviabilizando a exploração comercial da América.    
d) a formação de uma elite colonial que recusava submeter-se às ordens das coroas europeias e dispunha de plena autonomia na produção e comercialização das mercadorias.    
e) o reconhecimento, pelos europeus, da necessidade de instalação de feitorias no litoral para a segurança dos viajantes e a aceitação, pelos nativos, da hegemonia dos conquistadores.    
  
7.   Os deuses disseram entre si depois de criar o homem: “O que os homens comerão, oh deuses? Vamos já todos buscar o alimento.” Enquanto isso, as formigas vermelhas estavam colhendo e carregando os grãos de milho que traziam de dentro do Tonacatepetl (Montanha do Sustento). O deus Quetzalcoatl encontrou as formigas e lhes disse: “Digam-me, onde vocês colheram os grãos de milho?”. Muitas vezes lhes perguntou, mas as formigas não quiseram responder. Algum tempo depois, as formigas disseram a Quetzalcoatl: “Lá.” E apontaram o lugar. Quetzalcoatl se transformou em formiga negra e as acompanhou. Desse modo, Quetzalcoatl acompanhou as formigas vermelhas até o depósito, arranjou o milho e em seguida o levou a Tamoanchan (moradia dos deuses e onde o homem havia sido criado). Ali os deuses o mastigaram e o puseram na nossa boca para nos robustecer.

Apud Eduardo Natalino dos Santos. Cidades pré-hispânicas do México e da América Central, 2004.


O texto asteca
a) promove a divulgação das qualidades nutricionais do milho para o fortalecimento dos guerreiros mesoamericanos.   
b) oferece uma explicação mítica para a importância do milho na base da alimentação dos povos mesoamericanos.   
c) demonstra sustentação histórica e claro desenvolvimento de pensamento lógico e racional.   
d) procura justificar o fato de apenas os governantes dos povos mesoamericanos poderem exercer atividades agrícolas.   
e) revela a influência das fábulas europeias na construção do imaginário dos povos mesoamericanos.   
  

  
9.   Eles não tinham deixado a Inglaterra para escapar a toda forma de governo, mas para trocar o que acreditavam ser um mau governo por um bom, ou seja, formado livremente por eles mesmos. Tanto no plano político como no religioso, acreditavam que o indivíduo só poderia se desenvolver em liberdade. Entretanto, convencidos de que a liberdade consiste em dar ao homem a oportunidade de obedecer aos desígnios divinos, ela apenas permitia ao indivíduo escolher o Estado que deveria governá-lo e a Igreja na qual ele iria louvar a Deus. [...]

CRÉTÉ, Liliane. As raízes puritanas. Disponível em: <http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/as_raizes_puritanas.html.> Acesso em: 28 de janeiro de 2016 (Adaptado).


A historiografia sobre a colonização da América costuma realçar as peculiaridades da colonização britânica nas colônias do Norte. As diferenças, entretanto, em relação às colonizações portuguesa e inglesa não são absolutas, pois
a) ambos os modelos de colonização eram predominantemente mercantis, ainda que a agricultura de subsistência fosse mais presente na colonização portuguesa.   
b) tanto os colonos ingleses quanto os portugueses eram profundamente marcados pelas disputas entre as potências europeias, sendo que os portugueses eram aliados preferenciais da França.   
c) em ambas as modalidades de colonização, a administração colonial era formalmente descentralizada, havendo espaço para uma expressiva margem de autonomia dos colonos.   
d) o sentido de missão religiosa estava presente nas duas modalidades de colonização, refletindo a ainda forte presença do misticismo no mundo europeu.   
  
10.   Sobre a conquista espanhola da América nos séculos XV e XVI, assinale a afirmativa CORRETA.
a) Da conquista participaram soldados, clérigos, cronistas, marinheiros, artesãos e aventureiros, motivados pelo desejo de encontrar riquezas como o ouro e a prata e também de expandir a fé católica expulsando os muçulmanos da América.   
b) O ano de 1492 foi crucial não só pela chegada de Colombo à América, como também pela conclusão da unidade da monarquia espanhola levada adiante pelos reis católicos com a conquista de Granada, último reduto muçulmano na península.   
c) Hernán Cortés conquistou facilmente o império Asteca, na região do alto Peru, à época governado por Montezuma, com quem se aliou para derrotar outros povos indígenas que resistiram à dominação espanhola.   
d) Desde o início da conquista, os indígenas contaram com a proteção da Igreja católica que os reconhecia como seres humanos que possuíam alma e, portanto, não deveriam ser subjugados.   
e) O Império Inca, no México, foi conquistado por Francisco Pizarro, que enfrentou uma longa resistência dos exércitos indígenas, militarmente superiores e profundos conhecedores do território em que viviam.   
 
Gabarito: 

Resposta da questão 1:
 [B]

Somente a alternativa [B] está correta. O truculento processo de conquista da América pelo branco espanhol possui uma grande complexidade. A exploração econômica do homem branco caminhava com a conversão dos nativos pelos padres jesuítas. Os índios não foram sujeitos passivos nesse contexto, documentos apontam que “os índios simulavam ser cristãos por meio dos significados das formas, rituais e gestos da nova religião, mas no fundo a simulação lhes permitia encobrir suas crenças idólatras”.   

Resposta da questão 2:
 [C]

Além da necessidade de trabalho agrícola em larga escala, para o qual o negro africano estava mais apto do que o indígena americano, o chamado excedente comercial (ou seja, o lucro) possibilitou aos espanhóis o dinheiro necessário para a compra de escravos na África.  

Resposta da questão 3:
 [B]

O grande poeta chileno Pablo Neruda desenvolve em sua poesia um forte vínculo com a natureza, estabelece uma relação intima da terra em suas metáforas, mostrando a forte relação entre o ser humano e a terra em que habita e valoriza muito o aspecto cultural. No contexto da conquista da América ocorrida na primeira metade do século XVI, os espanhóis utilizaram de diversos elementos para vencer as civilizações Astecas e Incas, entre eles, armas de fogo, cavalos, doenças, rivalidades entre os próprios nativos, etc.  

Resposta da questão 4:
 [C]

Uma das estratégias utilizadas por Hernan Cortez na conquista do Império Asteca foi instigar os povos conquistados pelos astecas e que, por isso, eram submissos a eles, a lutar contra seus dominadores, o que fortaleceu em número o exército espanhol.  

Resposta da questão 5:
 [B]

A guerra biológica ou bacteriológica foi uma das estratégias, principalmente de espanhóis, para enfraquecer e dominar as populações ameríndias.  

Resposta da questão 6:
 [B]

O texto sugere que o fracasso de colonização das Ilhas do Caribe indicou aos colonizadores europeus que caminhos seguir na tentativa de tornar o continente americano lucrativo. Além disso, do primeiro contato entre europeus e indígenas surgiu a percepção, para os últimos, que os primeiros seriam capazes de tudo para dominar os territórios da América.  

Resposta da questão 7:
 [B]

O milho era a base da alimentação dos povos pré-colombianos. No texto, sua importância é destacada através de um relato mítico-religioso, associando seu consumo ao trabalho dos deuses.  



Resposta da questão 9:
 [D]

A alternativa [D] esta correta. A questão estabelece comparações entre a colonização inglesa e portuguesa na América. Apesar de algumas diferenças entre elas, podemos afirmar ambas estavam vinculadas a uma natureza religiosa, a saber, os puritanos ingleses e os católicos portugueses.  

Resposta da questão 10:
 [B]

A Guerra de Reconquista possibilitou a unificação da Monarquia Espanhola. Essa unificação consolidou o absolutismo espanhol e, assim, houve a aplicação dos esforços da Coroa nas Grandes Navegações, que acabou por levar os europeus à América



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