Neocolonialismo Darwinismo social Revolta dos Sipaios, Guerra do ópio e guerra dos Boeres - Questões comentadas
1. (Unicamp) As exposições universais do século XIX, sobretudo as de Londres e Paris, se caracterizavam
a) pelo louvor à superioridade
europeia e pela apresentação otimista da técnica e da ciência.
b) pela crítica à expansão
sobre a África, movimento considerado um freio ao progresso europeu.
c) pela crítica marxista aos
princípios burgueses dominantes nos centros urbanos europeus.
d) pelo elogio das sociedades
burguesas associadas às vanguardas da época, como o Cubismo, o Dadaísmo e o
Surrealismo.
Dê uma pausa, leia com calma, que eu vou
passer para o gabarito em 1,2,3,4,5
Resposta:
[A]
2.
(Fgvrj) Entre novembro de 1884 e fevereiro de 1885,
representantes de países europeus, dos Estados Unidos e do Império Otomano
participaram de negociações sobre o continente africano. O conjunto de
reuniões, que ficou conhecido como a Conferência de Berlim, tratou da
a) incorporação da Libéria aos
domínios norte-americanos, em troca do controle da África do Sul pela
Inglaterra e Holanda.
b) independência de Angola e
Moçambique e da incorporação do Congo ao império ultramarino português.
c) ocupação e do controle do
território africano de acordo com os interesses das diversas potências
representadas.
d) condenação do regime do
Apartheid estabelecido na África do Sul e denunciado pelo governo britânico.
e) incorporação da Etiópia aos
domínios italianos e à transformação do Egito em protetorado da Alemanha.
Resposta:
[C]
A Conferência
de Berlim representou uma ação por parte das potências imperialistas –
sobretudo as europeias – no sentido de disciplinar e definir parâmetros para o
domínio sobre a África. É importante salientar que seu objetivo maior era o de
legitimar esse domínio perante a opinião pública, ao mesmo tempo em que
procurava reduzir focos de tensão que já se manifestavam entre essas potências
no tocante à disputa sobre o continente africano.
Durante anos [...], os quenianos foram
educados em inglês, desde a creche até a universidade. Não é complicado
imaginar o quão difícil que deve ter sido para todas aquelas crianças. Sua educação
em inglês provocava uma fratura entre a língua que usavam em suas casas e a
língua que usavam nas escolas, com a qual conceitualizavam o mundo. Na
atualidade, há toda uma geração de jovens quenianos que vivem entre dois
mundos. Têm um domínio perfeito do inglês, mas a cultura majoritária do Quênia
pós-colonial, na qual vivem e trabalham, não é de fala inglesa. Ngūgī wa
Thiong’o. Desplazar el
centro. La lucha por las libertades culturales. Barcelona: Rayo Verde, 2017. p. 164.
Assinale a alternativa que, segundo o texto,
indica uma das principais consequências do colonialismo europeu no continente africano.
a) A imposição do conhecimento
de várias línguas para a inserção de africanos no mundo globalizado.
b) A precarização da educação
formal que impossibilita a correta formação para o mercado de trabalho.
c) A negação, por parte dos
africanos, de conceitualizar o mundo, a partir das línguas nativas, no contexto
pós-colonial.
d) A experiência de
intercâmbio promovida pelas antigas colônias, permitindo que os africanos tenham
dupla cidadania.
e) A distância entre as formas
culturais das sociedades africanas e o caráter eurocêntrico da formação escolar
colonial.
Dê uma pausa, leia com calma, que eu vou
passer para o gabarito em 1,2,3,4,5
Resposta:
[E]
O imperialismo praticado no continente
africano, em especial do século XIX, baseou-se no eurocentrismo, o que acabou
por provocar uma grave aculturação africana, uma vez que os povos colonizados
se viram obrigados a abrir mão da própria cultura para seguir as formas
culturais europeias.
Considerando o
texto e conhecimentos sobre a história europeia do final do século XIX, pode-se
concluir que
a) as
argumentações ideológicas procuravam legitimar socialmente projetos
expansionistas.
b) as
afirmações da antropologia científica refutavam os artigos dos periódicos de
grande circulação.
c) as
anexações de territórios estavam desvinculadas de interesses econômicos dos
Estados conquistadores.
d) as
trocas culturais entre as nações eram vistas como a comprovação da diversidade
social da humanidade.
e) as
potências pretendiam fortalecer militarmente os povos dominados por meio da
medicina tropical.
Resposta:
[A]
O movimento
camponês, liderado por Mao Tse-tung, sagrou-se vitorioso em outubro de 1949.
Entretanto, as raízes desse movimento estão no século 19 e nas condições que se
foram criando a partir da intervenção das potências estrangeiras, no início do
século 20. (Carlos Guilherme Mota. História moderna e
contemporânea, 1986)
a) a
Guerra Russo-Japonesa (1904-1905) terminou com a vitória do Império Russo e sua
decorrente ação do imperialismo russo no processo de partilha de grande parte
do território da China Imperial.
b) as
Guerras do Ópio (1839-1842 e 1856-1860) garantiram à Inglaterra a abertura
comercial da China e permitiram também que outras potências europeias e
asiáticas revelassem seus interesses no Império Chinês.
c) a
guerra entre o Império Chinês e o Japão (1894-1895) resultou no enfraquecimento
da China e no início da hegemonia alemã em grande parte desse país,
principalmente por meio das amplas inversões de capitais.
d) a
Revolta dos Boxers (1898-1901) representou a luta das classes médias urbanas e
da classe operária pela ampliação da cidadania político-eleitoral, contra os
grandes senhores de terra e a República chinesa recém-proclamada.
e) a
Longa Marcha (1923-1927), organizada pelo Partido Comunista Chinês em aliança
com o Partido Nacional do Povo, lutou contra as presenças estrangeiras na
China, e foi derrotada pelos japoneses no momento da invasão da Manchúria.
Resposta:
[B]
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