Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil - Questão Discursiva Comentada

 


 1. (Ufjf-pism 3 2022) Exclusão social

 Comunidade quilombola do Espírito Santo faz retomada para impedir novo avanço do monocultivo

Com plantação de alimentos e árvores nativas, Angelim 1 exige do Estado proteção ao seu território tradicional

 FERNANDA COUZEMENCO 25/10/2021 13:15 / Atualizado 25/10/2021 13:17

 

A comunidade quilombola do Angelim 1 abriu uma nova retomada nesse sábado (23 de outubro) para impedir que a Suzano Papel e CELULOSE (ex-Fibria e ex-Aracruz Celulose) expanda os monocultivos de eucalipto em áreas já demarcadas como Território Quilombola Tradicional do Sapê do Norte.

Moradores do Angelim 1 se revezam desde então, plantando alimentos e árvores nativas, de forma a iniciar a recuperação do solo degradado por décadas de deserto verde (monoculturas de eucalipto). A ideia é priorizar a recuperação de nascentes e lagoas que foram destruídas pelo uso inadequado dos recursos hídricos pela multinacional.

Atividades com crianças também estão sendo iniciadas, de forma a revitalizar o local com a cultura quilombola, a quem ele pertence.

 https://www.seculodiario.com.br/meio-ambiente/comunidade-quilombola-faz-retomada-para-impedir-novo-avanco-do-monocultivo

 

 

a) Porque as terras ocupadas por povos quilombolas e demais populações tradicionais no Brasil (como seringueiros, castanheiros, pescadores artesanais, caiçaras, apanhadores de flores, etc.) são constantemente invadidas por agentes capitalistas diversos? Cite dois motivos.

b) Qual é a importância de conhecermos e reconhecermos os povos tradicionais do Brasil, como as comunidades quilombolas e os povos originários (indígenas), e seus direitos territoriais? Cite três fatores.

 

Gabarito:  

 

Resposta da questão 1:


 a) Os povos e comunidades tradicionais como os quilombolas, caiçaras, castanheiros, seringueiros e ribeirinhos apresentam uma relação singular com o meio ambiente, por vezes, marcada pela sustentabilidade. Seus territórios são alvo do interesse de empresas e grande proprietários rurais, pois as comunidades vulneráveis, por vezes, não apresentam título de posse das terras. O poder econômico também influencia as comunidades oferecendo benefícios temporários como empregos e maior rendimento pelo uso das terras. No caso do Espírito Santo, o avanço da silvicultura para a produção de celulose e papel é uma das principais ameaças. Latifundiários, mineradoras e turismo sem planejamento também são riscos para os povos tradicionais.

 

b) A garantia de direitos territoriais, a exemplo do título de posse da terra para os povos tradicionais e povos originários, é fundamental para salvaguardar a sobrevivência econômica das comunidades. Deve-se também promover a preservação de suas características culturais e a conservação de suas relações específicas dos povos tradicionais com o meio ambiente.  

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