Comentário:
Da mesma
maneira que com a Franca, por se tratar de uma grande potência, o Brasil opta
pela arbitragem frente a relativa falta de recursos de poder e Nabuco é nomeado
advogado brasileiro na causa. O resultado, porém, surpreende a chancelaria
brasileira e corrobora a tese de Rio Branco e Nabuco acerca da ameaça
imperialista como fator real de preocupação. Victor Emanuel III, árbitro do
processo, invoca o princípio da ocupação efetiva, consagrado em Berlim (1885),
como fator determinante em sua decisão, fato que, no limite, poderia colocar
sob ameaça grande parte do território nacional na Região Norte.
2- Comente sobre o acordo Blaine-Mendonça, identificando o responsável pela sua negociação.
Comentário
Nesse contexto
de confraternização, Quintino Bocaiuva sondou a possibilidade de se firmar uma
“aliança íntima” com os Estados Unidos, quase quebrando a tradição – que se
manteve ao longo do período americano – de não obrigar o país com tratados
dessa natureza. O momento todavia, ensejou a assinatura do convênio comercial
de 31 de Janeiro de 1891, também conhecido como tratado “recíproco” (TRATADO
BLAINE-MENDONÇA). Seu principal mentor foi Salvador de Mendonça, representante
do Brasil em Washington após o término
da missão especial junto à I Conferência.
De acordo com
o tratado – que tanta celeuma provocou em razão de certas circunstâncias não
suficientemente esclarecidas durante a sua elaboração – foi contemplada uma
lista enorme de produtos norte-americanos com tratamento tarifário preferencial
no mercado brasileiro. Parte deles isenta – como trigo em grão e farinha de
trigo – outra parte com redução de 25%. Em troca, o Brasil continuaria colocar
o café isento de direitos no mercado norte-americano e, o mais importante, os
açúcares seriam também objeto de favores alfandegários com os quais esperava-se
competir, em melhores condições, com o açúcar antilhano e, assim, dar novo
alento à produção nordestina.
3- Comente sobre o ministro das relações exteriores no governo de Geisel e sua atuação em nossa política externa.
Comentário
Antonio
Francisco Azeredo da Silveira (Rio de Janeiro, 22 de setembro de 1917 — Rio de
Janeiro, 27 de abril de 1990) foi um diplomata brasileiro, ministro das
Relações Exteriores no governo de Ernesto Geisel, de 15 de março de 1974 a 15
de março de 1979.
Sua gestão foi
marcada pela nova orientação da política externa brasileira, o dito
“pragmatismo responsável”, o que resultou em ser o Brasil o primeiro país a
reconhecer o novo governo português que pôs fim à ditadura de Salazar, bem como
na afirmação da postura em relação à descolonização e à abertura para novos
mercados, estabelecendo relações diplomáticas com os Emirados Árabes Unidos, o
Bahrein e Omã países exportadores de petróleo, portanto indispensáveis na nova
conjuntura internacional de aumento de preços. Reconheceu, ainda, a
independência da Guiné-Bissau, apoiando o ingresso da ex-colônia portuguesa na
ONU e estabeleceu relações diplomáticas com a República Popular da China e
Angola.
Azeredo da
Silveira recebeu o chanceler da Arábia Saudita, ocasião em que o Brasil se
pronunciou pela primeira vez a favor da retirada de Israel dos territórios
árabes ocupados e do reconhecimento dos direitos dos palestinos, tendo a
delegação brasileira à VII Sessão Especial da Assembléia Geral da ONU, votado
uma moção que afirmava ser o sionismo uma “política racista”. Tomando a mesma
postura em relação ao regime do apartheid da África do Sul. Ainda em relação à política
anticolonialista e anti-racista apoiou o governo independência do Zimbábue e a
independência da Namíbia.
Azeredo da
Silveira assinou em Bonn, o Acordo nuclear Brasil-Alemanha, que previa a
construção e a instalação de oito centrais nucleares, de uma usina de enriquecimento
de urânio e de empresas para fabricação e processamento de combustível atômico
e prospecção de minérios.
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