1. Em 1781, o general inglês Cornwallis rendeu-se aos revoltosos norte-americanos, na batalha de Yorktown, dando início às negociações que levaram a Inglaterra a reconhecer os Estados Unidos da América como nação livre. Na formação desse novo estado pode-se destacar
a) um poder central forte e
nenhuma autonomia política e administrativa aos estados membros.
b) a adoção do sistema
parlamentarista.
c) a participação política dos
indígenas e negros.
d) a formação de um estado com
base em ideias oriundas do Iluminismo.
2. A partir de meados do século
XVIII, os ideais iluministas atravessaram o Atlântico, influenciando em grande
medida o início dos movimentos de independência dos países americanos. Observe
as afirmações a seguir sobre esse tema:
I. A independência das trezes
colônias britânicas na América teve influência direta de autores iluministas,
como o inglês John Locke, que afirmava que o governo deveria garantir os
direitos naturais aos homens, como a liberdade, a felicidade e a prosperidade.
II. No Brasil, não chegaram os
ideais iluministas; por esse motivo, quando o país tornou-se independente, em
1822, continuou sendo uma Monarquia, já que o ideal republicano não circulava
na colônia.
III. Os ideais iluministas de
liberdade e de igualdade estiveram presentes nos movimentos de independência da
América Espanhola, iniciados entre o final do século XVIII e o começo do século
XIX, e que foram liderados pela elite letrada colonial, que se mostrava
insatisfeita com a sua diferença em relação às elites metropolitanas.
IV. Um dos principais líderes dos
movimentos de independência das Américas foi Simón Bolívar. Por esse motivo,
atualmente, governos que questionam a interferência externa em suas economias
são denominados de “bolivarianos”.
Estão CORRETAS apenas as
afirmações:
a) I e III.
b) I, III e IV.
c) I e IV.
d) II, III e IV.
3. Os primeiros tempos da
história dos Estados Unidos como nação independente foram marcados pela
Declaração de Independência, que celebrava a legítima busca por oportunidades,
prosperidade e felicidade por todas as famílias, apregoando valores que mais
tarde seriam associados ao chamado “sonho americano”. Corroborou,
posteriormente, para a difusão desses valores a
a) implantação da Lei de Terras
como medida prioritária após a independência, incentivando o assentamento das
famílias de imigrantes em pequenos lotes adquiridos a preços simbólicos.
b) descoberta de ouro na
Califórnia, que provocou uma onda desenfreada de migrações para o oeste,
atraindo, inclusive, trabalhadores estrangeiros.
c) promulgação da Constituição
dos Estados Unidos, composta por um conjunto de leis que asseguravam o fim da
escravidão, o voto universal e o sistema federativo.
d) política de remoção indígena
acompanhada da criação de reservas, conjuntamente à campanha de que o respeito
à diversidade e a tolerância eram pilares da sociedade americana.
e) transposição das fronteiras ao
sul, por meio da Guerra de Secessão, que resultou na anexação de metade do
território antes pertencente ao México, despertando o entusiasmo da população
pela política expansionista.
A guerra caracterizou e deu
visibilidade ao processo de independência na América. Não há como duvidar dessa
premissa. Primeiro, a elite criolla descobriu a possibilidade de
utilizar a guerra como um elemento de união interna e, segundo, percebeu que
poderia usar sua experiência como um meio capaz de encaminhar a América rumo ao
Ocidente. Ambos os processos ocorreram numa sequência com objetivo de garantir
a ordem frente aos conflitos étnicos e políticos, bem como de estabelecer uma
imagem da América que fosse confiável e promissora, tanto interna quanto
externamente. Nem mesmo no fim da vida, Simón Bolívar desistiu de encarar a
força – e, portanto, a guerra que lhe dava expressão – como meio importante
para a produção de acontecimentos políticos favoráveis. (FREDRIGO,
Fabiana de Souza. “As guerras de independência, as práticas sociais e o código
de elite na América do século XIX: leituras da correspondência
bolivariana”. Varia hist., Belo Horizonte, v. 23, n. 38, Dec. 2007.
p. 311).
De acordo como o texto, Simón
Bolivar estava preocupado em construir uma imagem da América liberta que fosse
bem-vista aos olhos europeus e aos olhos dos próprios americanos. Essa
preocupação refletia:
a) A adequação ao projeto moderno
de nações politicamente emancipadas e aptas ao progresso.
b) Um projeto de articulação
política com os Estados Unidos da América, que se simpatizavam com as ideias de
Bolívar.
c) Um projeto articulado junto
com o Brasil, já que Bolívar também exercia forte influência entre os políticos
brasileiros.
d) Uma estratégia
política inspirada no “Destino Manifesto”, mas com o objetivo inverso.
5- Assinale a opção que contém um
dos objetivos de Simón Bolívar:
a) Emancipar a América Latina
como uma associação comercial unitária, que, posteriormente, daria a origem à
ALALC.
b) Desenvolver a industrialização
no continente sob a hegemonia norte-americana para fazer frente à forte
economia inglesa.
c) Criar uma Confederação dos Estados
Americanos face à possível contraofensiva da Europa apoiada pela Santa Aliança.
d) Estabelecer uma política
separatista respeitando as diferenças culturais e até linguísticas entre os
países latino-americanos.
6- É uma ideia grandiosa
pretender formar de todo o Novo Mundo uma única nação com um único vínculo que
ligue as partes entre si e com o todo. Já que tem uma só origem, uma só língua,
mesmos costumes e uma só religião, deveria, por conseguinte, ter um só governo
que confederasse os diferentes Estados que haverão de se formar; mas tal não é
possível, porque climas remotos, situações diversas, interesses opostos e
caracteres dessemelhantes dividem a América. (Simón Bolívar. Carta da
Jamaica [06.09.1815]. In: Simón Bolívar: política, 1983.)
O texto foi escrito durante as
lutas de independência na América Hispânica. Podemos dizer que:
a) ao contrário do que afirma na
carta, Bolívar não aceitou a diversidade americana e, em sua ação política e
militar, reagiu à iniciativa autonomista do Brasil.
b) ao contrário do que afirma na
carta, Bolívar combateu as propostas de independência e unidade da América e se
empenhou na manutenção de sua condição de colônia espanhola.
c) conforme afirma na carta,
Bolívar defendeu a unidade americana e se esforçou para que a América Hispânica
se associasse ao Brasil na luta contra a hegemonia norte-americana no
continente.
d) conforme afirma na carta,
Bolívar declarou diversas vezes seu sonho de unidade americana, mas, em sua
ação política e militar, reconheceu que as diferenças internas eram
insuperáveis.
1-D
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4-A
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